O caminho da vida

Ou escolhemos o destino, e aceitamos o caminho, ou escolhemos o caminho, e aceitamos o destino.

Caminho da vida

Amigo, ao refletir sobre a pintura, pense bem:
Onde você está nesse caminho da vida?

Ou escolhemos o destino,
e aceitamos o caminho,
ou escolhemos o caminho,
e aceitamos o destino.

Deus disse: Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência. —Dt. 30:19

Jesus disse: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim...Se me amais, guardai os meus mandamentos. —Jo. 14:6, 15

Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem. —Mt. 7:13–14

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A história de Sarah, artista anabatista (1921-1991)

Sarah Weaver nasceu em 7 de julho de 1921, sendo a terceira dentre sete irmãos, numa família da fé Anabatista[i]. Nascida no estado de Ohio, nos Estados Unidos, uma década antes da Grande Depressão[ii] , Sarah cresceu numa família pobre e endividada. Seu pai, Moisés, trabalhava como um agricultor braçal para tentar sustentar a família. Sua mãe, Fannie, tentava economizar em tudo para que eles tivessem algo para comer e vestir. Apesar das lutas e dificuldades, eles eram uma família feliz. Seus pais tinham uma forte fé em Deus, que sempre supria as suas necessidades.

Aos onze anos, a vida jovem e ativa de Sarah teve uma séria mudança. Ela foi diagnosticada com paralisia infantil, uma doença agora chamada de distrofia muscular. Aos poucos, caminhar ficava cada vez mais difícil, e ela se cansava com mais facilidade. Conforme a doença progredia, ela não ia mais à escola. Uma tutora vinha ao seu lar para ajudá-la a completar a sétima e a oitava séries em casa. Sarah passou a sua adolescência em casa, ajudando a sua família conforme a doença permitia.

Aos vinte e um anos, outra tristeza sobreveio quando seu pai morreu de forma repentina de um câncer que evoluiu rapidamente. Durante a vida, Sarah guardava a lembrança de seu pai no leito de morte pedindo em voz clara que Deus cuidasse da sua esposa. Havia tempos em que o dinheiro era pouco e não sobrava nada para pagar as despesas médicas, mas Deus era fiel em responder as orações conforme eles confiavam nele. Sarah resistiu à ideia de usar uma cadeira de rodas até seus quase 30 anos de idade, estando determinada a cuidar de si mesma o quanto pudesse. Mesmo depois de estar confinada numa cadeira de rodas, buscava formas de ser útil, escrevendo, pintando e criando cartões comemorativos. A fonte da sua inspiração é mais bem compreendida ao levar em consideração o seu amor por Deus e pelas outras pessoas. Ela começou a pintar esse quadro “O caminho da vida” quando tinha quarenta e três anos, e o projeto levou um período de dois anos. “Deus me deu esse quadro aos poucos, uma parte de cada vez”, ela disse. Depois que a pintura foi concluída, ficou guardada debaixo de sua cama por um tempo considerável até que começou a ser usada por ministros e professores para instruir grupos de pessoas.

Sarah partiu deste mundo aos 70 anos de idade, depois de quase 60 anos de sofrimento. Ela não deixou riquezas, nem legado terreno, nem filhos ou filhas, mas sim um legado que vale para a eternidade.

O que você está fazendo com a sua vida?

Onde você passará a eternidade?

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[i] www.anabatistas.org.br

[ii] Grande crise econômica nos EUA que teve início em 1929 e persistiu ao longo da década de 1930.

细节
语言
Portuguese
出版社
Editora Monte Sião
主题

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