Pontos principais da doutrina em que cremos.
Cremos em Deus como Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28:19).
Cremos que Deus inspirou toda a Bíblia (2 Timóteo 3:16).
Cremos que Deus criou todas as coisas e as preserva (Gênesis 1; Salmo 104).
Cremos que o homem, embora criado perfeito, por seu livre-arbítrio desobedeceu a Deus, trazendo morte sobre toda a humanidade (Gênesis 3; 1 Coríntios 15:22).
Cremos que o pecado, a tristeza e a morte espiritual são resultado dessa desobediência (Romanos 5:12).
Cremos que Jesus, por sua obra na cruz, providenciou o único remédio para o pecado (João 3:16).
Cremos que, para ser salva, toda pessoa responsável deve crer em Cristo, arrepender-se de seus pecados e viver uma vida digna de arrependimento (João 3:3, 5; Atos 26:20).
Cremos que as crianças são seguras em sua inocência e, por isso, não precisam ser batizadas (Marcos 10:14).
Cremos na prática literal destas ordenanças bíblicas: o batismo (Mateus 28:19–20); o casamento (Marcos 10:7–9; o divórcio e novo casamento são pecado); a Ceia do Senhor (1 Coríntios 10:16–21); o uso do véu pelas mulheres cristãs (1 Coríntios 11:2–16); a lavagem dos pés (João 13:1–17); o ósculo santo (2 Coríntios 13:12); e a unção com óleo (Tiago 5:14).
Cremos que o Senhor Jesus pode vir a qualquer hora (Mateus 24:44), que todos serão julgados de acordo com suas obras (2 Coríntios 5:10) e que os justos receberão a vida eterna e os ímpios serão lançados no inferno (Mateus 25:46).
Cremos que devemos nos vestir com simplicidade. As mulheres de nossa igreja usam vestidos modestos e o véu (1 Coríntios 11:1–16). Todos usamos roupas sem adornos. Vestimo-nos dessa maneira porque tememos a Deus e cumprimos seus mandamentos. A Palavra de Deus ensina que devemos nos vestir com modéstia, com roupas decentes (1 Timóteo 2:9–10). Não usamos roupas luxuosas, porque não queremos atrair a atenção para nós mesmos, mas apenas para Deus.
Cremos que devemos ser um povo separado do mundo. Não apenas nos vestimos com simplicidade; não queremos nos conformar com os costumes ou modas do mundo. A Bíblia ensina que o diabo é o deus deste mundo (2 Coríntios 4:4), e nós queremos seguir a Cristo em tudo. É por isso que não participamos de festas, esportes, entretenimento ou política. Qualquer que seja a atividade profissional, nós a desempenhamos com honestidade e fidelidade, para que Deus receba a glória.
Cremos que Deus se agrada do culto simples. Entendemos que instrumentos musicais, imagens e muito barulho impedem a verdadeira adoração. Queremos adorar a Deus “em espírito e em verdade” (João 4:24). Nosso desejo é pregar e cantar de uma maneira que edifique a igreja, fazendo tudo com ordem e decência (1 Coríntios 14:26, 40).
Cremos que devemos ensinar toda a Bíblia e colocá-la em prática. Cremos que cada pessoa aparecerá diante de Deus e será julgada de acordo com a Palavra de Deus (a Bíblia). Portanto, é de suma importância não rejeitar nada de sua Palavra, mas crer em toda ela e praticá-la inteiramente (Tiago 1:23). Se um membro de nossa igreja continua vivendo em pecado, ou ensina algo contrário à Bíblia, ele é excomungado.
Cremos que Deus quer que sejamos uma igreja do Novo Testamento; não somos católicos nem protestantes. Cremos que a verdadeira igreja de Jesus é aquela que se mantém pura e não se contamina por se filiar a igrejas apóstatas. Na época da Reforma (século 16), havia muitas pessoas que se separaram tanto dos protestantes quanto dos católicos. (Muitas dessas pessoas eram chamadas de “anabatistas” ou “menonitas”, embora nem todos os que são conhecidos por esses nomes hoje em dia acreditam na mesma doutrina que é apresentada neste tratado). Ao sair da Igreja Católica, esses cristãos não ficaram satisfeitos em reformá-la, como os grandes reformadores. Eles queriam restaurar a igreja à pureza e ao poder da época apostólica. Por isso, eles foram cruelmente perseguidos nos séculos 16 e 17, assim como os apóstolos no primeiro século. Ambos, protestantes e católicos, mataram esses crentes: queimavam-nos vivos ou, se tivessem compaixão deles, os afogavam ou decapitavam. Mas o sangue dos mártires foi a semente da qual brotaram ainda mais crentes.
Cremos na não resistência. Os primeiros cristãos não resistiram aos perseguidores; eles eram cristãos indefesos. Esperavam que Deus os defendesse. Da mesma forma, nós hoje praticamos a não resistência. Não participamos de guerras nem do governo. Não processamos ninguém. Cremos que os verdadeiros seguidores de Cristo preferem morrer a matar a outro, sofrer o dano a causar dano, e que essa atitude se manifestará em todas as áreas da vida (Mateus 5:38–48; 1 Coríntios 6:7).