A Bíblia nos exorta: “Examinai tudo” (1 Tessalonicenses 5:21). Esse exame de tudo deve ser feito à luz da Palavra de Deus. Nenhum movimento pode ser de Deus se não for bíblico. Aqui estão cinco razões pelas quais não podemos aceitar...
O termo “carismático” vem da palavra grega charisma, traduzida, no Novo Testamento, como “dons” (p. ex., 1 Coríntios 12:4, 31).
O movimento carismático derivou-se do pentecostalismo, pretendendo trazer para as denominações históricas, incluindo a Igreja Católica, a “experiência com o Espírito Santo” ou o “avivamento espiritual”. Seu ensino básico é fazer distinção entre duas classes de cristãos: os comuns e os que receberam o batismo do Espírito Santo, acompanhado por dons espirituais. Em muitos ambientes carismáticos, como também em pentecostais, o dom de línguas (falar em línguas desconhecidas) é considerado a principal evidência de que alguém foi batizado com o Espírito.
A Bíblia nos exorta: “Examinai tudo” (1 Tessalonicenses 5:21). Esse exame de tudo deve ser feito à luz da Palavra de Deus. Nenhum movimento pode ser de Deus se não for bíblico. Aqui estão cinco razões pelas quais não podemos aceitar o movimento carismático.
Ao ensinar que alguém pode ser um cristão nascido de novo sem ter recebido o batismo do Espírito junto com os dons do Espírito, contradiz o ensino claro da Palavra de Deus. A Bíblia ensina que quando alguém nasce de novo, nasce do Espírito (João 3:3–6; Efésios 1:13); que “se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Romanos 8:9); que todo cristão tem o Espírito e que o mesmo Espírito se manifesta pelos dons que dá (1 Coríntios 12:7–13). A única maneira de alguém se tornar cristão é nascer de novo pelo Espírito Santo e ser purificado pelo sangue de Cristo. Quando uma pessoa nasce de novo, Deus lhe dá dons espirituais por meio do Espírito Santo.
O movimento carismático prospera por lisonjear as pessoas não convertidas ao dizer-lhes que já são cristãs. Dizem que o que lhes falta agora é apenas uma “segunda graça” ou o “batismo do Espírito”.
Por concentrar-se na experiência e nos dons espirituais, o movimento carismático negligencia o verdadeiro propósito desses dons, que é “para que a igreja receba edificação” (1 Coríntios 14:5).
Grande parte da atividade dos carismáticos ocorre fora de suas igrejas locais. Eles têm como característica reclamar da frieza, da apatia, da formalidade e da organização das igrejas que frequentam. Não suportam estar sob a supervisão e a autoridade da igreja, mas preferem a emocionante exibição dos dons. Em muitas ocasiões, todos usam seu dom sem respeito aos demais, apesar da norma bíblica dizer que devem dois ou três falar por vez e os outros devem ouvir e aprender (1 Coríntios 14:26–33).
Perguntaram a um carismático se ele era membro de uma igreja local.
— Não — ele disse —, eu sou livre para ministrar a todo o corpo de Cristo.
Outro jovem carismático, quando exortado por um amigo cristão para que fosse à igreja, respondeu:
— Eu não tenho por que ir à igreja. Eu sou a igreja!
Onde, então, fica o ensinamento do Novo Testamento sobre a igreja local, a igreja disciplinada, a igreja que pratica as ordenanças, a igreja separada do mundo, a igreja obediente?
Jesus Cristo declarou claramente seu propósito: “Edificarei a minha igreja” (Mateus 16:18). Paulo disse repetidamente aos carismáticos de Corinto que as coisas principais devem ter prioridade. Em vez de todos procurarem falar em línguas, os dons que edificam a igreja é que deveriam ser priorizados.
Prestemos atenção aos seguintes comentários da santa Palavra de Deus: “O que profetiza edifica a igreja. (…) para que a igreja receba edificação. (…) Procurai abundar neles [os dons espirituais] para edificação da igreja. [Se você fala o que ninguém entende,] o outro não é edificado. (…) Faça-se tudo para edificação” (1 Coríntios 14:4, 5, 12, 17, 26).
Os carismáticos se especializam em elevar as emoções, mas não se preocupam em edificar a igreja local. No entanto, este é o mandamento de Cristo e o objetivo do verdadeiro cristão: ganhar almas e edificá-las na igreja. Nenhuma atividade ou exercício de dons, por mais emocionante que seja, pode substituir a edificação da igreja.
A ênfase que os carismáticos colocam nos dons os sujeita a uma mania ecumênica: eles podem se unir a católicos, protestantes ou a qualquer seita, desde que o tema principal seja sempre os dons.
Vejamos uma atitude típica carismática: James Buckingham, um líder carismático, falou na Christian Booksellers’ Convention (Convenção de vendedores de livros cristãos) de 1979, nos EUA. Ele disse: “Nós precisamos uns dos outros. Creio que o Senhor quer que derrubemos as divisões que levantamos entre nós, para que assim católicos, protestantes, pentecostais, fundamentalistas, carismáticos e liberais possam se unir como parte do corpo de Cristo, edificando uns aos outros”.
Uma coisa católicos, protestantes, pentecostais, mórmons, fundamentalistas e até religiões pagãs têm em comum: todos procuram sinais. Jesus disse: “Uma geração má e adúltera pede um sinal” (Mateus 12:39).
As religiões pagãs, os faquires maometanos, os lamas do Tibete e os feiticeiros da África podem produzir psicologicamente, ou por auto-hipnose ou por obra diabólica, o que o Antigo Testamento descreve em Isaías 8:19: “Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram”. Os sinais, em vez de serem prova da verdade, podem resultar em decepção, como alertado por Jesus: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mateus 7:22–23).
Na Costa Rica, um missionário evangélico encontrou um padre católico que afirmava falar em línguas, mas nunca tinha ouvido falar do novo nascimento. Uma revista carismática católica anuncia que o papa favorece experiências carismáticas porque elas levam a uma maior devoção à igreja, aos sacramentos e a Maria! No ano de 1981 na Costa Rica, durante uma convenção de renovação carismática que durou seis horas, 25.000 católicos testemunharam sinais e curas e uma renovada veneração à Virgem Maria! Não seria isso parte de uma grande rede lançada para pegar muitos peixes e levá-los a Roma?
A publicação católica carismática New Covenant (Novo pacto), de maio de 1972, declarou:
É dito que a presença do movimento carismático entre nós marcou uma nova era no desenvolvimento do cristianismo (…) a partir do qual nascerá no mundo cristão uma terceira força [protestante-católica-pentecostal].
Nas convenções religiosas mais populares de nossos dias, uma grande multidão de protestantes, católicos, pentecostais e membros de todo tipo de seita se reúne. Se alguém lhes aponta essa confusão ecumênica, lembrando-os que Babilônia sempre foi um sistema de confusão, eles o acusam de blasfemar contra o Espírito. Mas o que Paulo escreveu aos coríntios é certo: “Deus não é Deus de confusão” (1 Coríntios 14:33). Se você está envolvido nessa confusão, ouça o mandamento de Deus para esses últimos tempos: Saia da grande Babilônia (Apocalipse 18:1–4).
Em 7 de fevereiro de 1981, um jornal americano (Repository [Repositório], de Canton, Ohio) relatou uma reunião de cúpula dos carismáticos em Dallas, Texas (EUA):
A convocação da cúpula dos EUA que durou três dias foi promovida pelos cinco anciãos da cidade: o Rev. Ted Nelson, episcopal; o Rev. Bob Cavnar, católico; o Rev. Paul Morrell, metodista; o Dr. Everitt Fjordback, da Assembleia de Deus; e o Rev. Morris Sheats, batista. (…) A estatística do ano passado mostra que três milhões de americanos se uniram ao movimento [carismático]. (…) Os líderes carismáticos dizem que estão dando menos ênfase nos dons e mais na unidade espiritual. (…) Em outubro, o papa João Paulo II escolheu a cidade de Dallas para produzir um programa de televisão para que ele se desse conta do desenvolvimento e da direção do movimento.
Para realizar suas aspirações ecumênicas, o movimento carismático semeia desunião nas igrejas bíblicas e lança seus membros no sistema babilônico de confusão. Vê-se claramente que a igreja em Corinto teve o mesmo problema de divisões e contendas: “Rogo-vos, porém, (…) que não haja entre vós dissensões. (…) Há contendas entre vós. (…) Havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais? (…) Porque Deus não é Deus de confusão” (1 Coríntios 1:10, 11; 3:3; 14:33).
Quando os carismáticos aparecem em uma igreja, eles tentam, pouco a pouco, infectar com suas doutrinas a quantos puderem. Aqueles que se deixam enredar dão cada vez mais ênfase à própria experiência e deixam Cristo de lado, negando-lhe lugar em sua vida. Eles começam a participar de convenções e reuniões carismáticas. Essas pessoas continuam convencendo os membros da igreja a deixar os cultos e a participar de seus grupos especiais. Por fim, deixam a igreja e se envolvem em um grupo carismático, levando consigo o maior número possível de membros.
Damos alguns exemplos do espírito de divisão que o movimento carismático produz:
Quando o movimento carismático se infiltrou em uma comunidade cristã na Flórida (EUA), membros de diferentes congregações se separaram para formar sua própria igreja. Nela, as reuniões continuam hora após hora, mas muitas vezes se tornam tão cheia de coisas emocionantes que nem sequer há tempo para uma mensagem bíblica.
Outro grupo cristão foi atingido pela influência carismática quando alguns dos líderes afirmaram ter recebido o dom especial de discernimento. Eles foram de igreja em igreja questionando e examinando os crentes, e excomungando aqueles que discordavam de suas ideias, com o argumento de que “seu espírito não está de acordo com nosso espírito”. Ministros piedosos e membros que levantaram dúvidas sobre essa atitude foram silenciados ou postos à prova. Assim, as igrejas foram divididas e as famílias, separadas, resultando em grande confusão.
Um evangelista que alegou ter o dom de discernimento e o poder de expulsar demônios foi a outra igreja cristã para uma série de pregações. Suas mensagens continuamente voltavam à questão da possessão e da opressão demoníaca. Alguns membros fracos começaram a confessar que estavam presos por essa força maligna. Eles ouviram gravações de “vozes de demônios”. Jovens foram treinados a “adivinhar por meio dos espíritos” o que outras pessoas faziam e pensavam. O resultado? A igreja se dividiu em três. Os membros até abandonaram o prédio e o venderam, e todos se espalharam.
No Tennessee (EUA), os carismáticos entraram em uma comunidade rural para fazer estudos bíblicos nas casas. Assim, começaram a ensinar os membros da igreja lá. Agora a igreja está dividida, e há confusão e insegurança.
Para a igreja em Corinto, Paulo escreveu: “Nenhum dom vos falta” (1 Coríntios 1:7). Mas que mistura carnal de confusão e conflitos havia naquela igreja! O problema não era a falta de dons, mas, sim, que os crentes coríntios se gloriavam na exibição dos dons. Ao mesmo tempo, estavam enredados em imoralidade e confusão. Pode-se perceber isso lendo toda essa carta e observando como Paulo tinha de lhes explicar que os dons sem o amor são vãos e enganosos. Em 13:1, ele diz que o falar em línguas sem o fruto do Espírito, o amor, é um som sem sentido.
A igreja em Corinto dava ênfase ao dom de línguas, assim como o fazem os carismáticos. Paulo repreendeu os cristãos ali por desordem, contenda, carnalidade, soberba e falta de disciplina na igreja e por uns se considerarem melhores que os outros. Todas essas coisas caracterizam o movimento carismático de nossos dias. Isso não pode ser um reavivamento do verdadeiro Pentecostes. É um reavivamento da confusão dos coríntios!
A igreja bíblica é caracterizada pelo fruto do Espírito (amor, gozo, paz, etc.), por decência, ordem, disciplina e a prática correta das ordenanças, conforme escrito em 1 Coríntios 6:18–20; 10:20–21; 11:1–2; 13:1; 14:12, 33, 40.
Paulo disse claramente que a mulher deve ter a cabeça coberta e ficar calada na igreja. Mas o que vemos no movimento carismático? Esposas mandonas, mulheres com cabelos cortados, pregadoras… Quão diferente do ensino bíblico dado em 1 Coríntios 11:1– 16 e 14:27–35! Nenhum movimento que negligencie ou contradiga a Bíblia pode ser de Deus.
Pessoas com problemas de nervos e distúrbios emocionais são atraídas pelo movimento carismático. A excitação emocional, a variedade de coisas inusitadas, a aparência de sinais sobrenaturais, a música hipnótica com seu som pesado e rítmico, as mesmas palavras repetidas muitas vezes até colocar alguém em transe… Tudo isso é muito atraente para a pessoa imatura ou instável.
Nos parágrafos seguintes, damos alguns exemplos de como o movimento carismático produz a emoção, mas não produz a obediência à Bíblia, nem o fruto do Espírito:
No Canadá, vários membros de uma igreja foram enganados pelo movimento carismático. As irmãs deixaram de usar o véu porque uma delas teve um sonho em que foi dito que Deus não exigia mais o cumprimento de 1 Coríntios 11. Assim, deixaram o claro ensino da Bíblia para seguir os sonhos. A respeito de tais pessoas, Deus diz: “Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito algum a este povo, diz o Senhor” (Jeremias 23:32).
O presidente de uma universidade menonita apóstata, quando perguntado por que ele deixava os alunos sujeitos à influência dos carismáticos, respondeu: “Bem, eles precisam experimentar alguma coisa. Eles viviam em um vazio espiritual”.
Em uma reunião carismática em Nova York, uma mulher se levantou e com grande emoção citou uma oração católica em espanhol (embora ela não a entendesse): “Ave Maria, madre de Dios”. No mesmo instante, um homem se levantou e deu a suposta interpretação: “O Espírito Santo diz que Jesus virá ano que vem”. Para ambos, a emoção os fez serem enganados. Zacarias 10:2 diz: “Os adivinhos têm visto mentira, e contam sonhos falsos”.
Ainda em Nova York, um grupo de linguistas foi convidado a uma reunião carismática para ouvir uma demonstração do falar em línguas. Eles ficaram surpresos com o que ouviram. Os que falavam em línguas amaldiçoavam Jesus em muitas línguas diferentes. Paulo escreveu aos coríntios: “Ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema [maldito]” (1 Coríntios 12:3). As pessoas que esvaziam a mente e se entregam a qualquer influência que lhes sobrevém abrem-se para todo tipo de espíritos enganadores. Deus diz: “Os profetas profetizam falsamente no meu nome; (…) visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam” (Jeremias 14:14).
Após uma reunião, as pessoas foram convidadas separadamente para receber instruções especiais sobre como falar em línguas. O instrutor lhes disse para repetirem vez após vez a palavra “glória”, e cada vez mais rápido, até que a língua começasse a dizer: “Gloc, gloc, gloc”. Essa seria a “prova” de que eles receberam “o batismo”.
Kurt Koch, no livro Charismatic Gifts (Dons carismáticos), conta como falou com três jovens de cabelos compridos que tinham o “dom” de línguas. Ele os desafiou a orar desta maneira: “Deus, se este não é o verdadeiro dom de línguas, tira-o de nós”. Quando voltaram a ele depois de alguns dias, tinham os cabelos curtos, estavam em são juízo e disseram que o Senhor havia tirado deles esses dons falsificados. Os três queriam estudar a Bíblia para poderem evitar outros enganos.
Ousaríamos dizer que essas maneiras de se comportar são o dom do Espírito Santo descrito em Atos 2? Lá os discípulos que falavam em línguas usavam um idioma conhecido e inteligível por quem os ouvia. O “falar em línguas” carismático será um tipo de mecanismo emocional que alivia o que fala, mas não edifica o ouvinte? Em relação a essas coisas, Paulo diz: “Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar. (…) Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida. (…) Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus” (1 Coríntios 14:9, 19, 28).
Aqui está um resumo das razões para não aceitar o movimento carismático:
Não temos motivos para sermos carismáticos. Temos algo melhor para oferecer. Quando uma pessoa se converte, ela recebe a Jesus Cristo pelo Espírito Santo que vem habitar nela. No mesmo momento em que esse novo nascimento ocorre, ela recebe o batismo com o Espírito Santo. Também começa a produzir o fruto espiritual: amor, gozo, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (domínio próprio) (Gálatas 5:22–25).
Você não precisa lutar desesperadamente e ser treinado para poder receber os verdadeiros dons do Espírito. A Bíblia diz: “Um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer” (1 Coríntios 12:11).
Os dons genuínos do Espírito incluem quatro dons de sinais: milagres, cura, línguas e a interpretação de línguas; cinco dons de falar: profecia, ensino, conhecimento, sabedoria, exortação (ou o saber aconselhar), e seis dons de serviço: fé, discernimento, governo (ou administração), o saber como ajudar, o ofertar e a misericórdia. Esses dons são apresentados em Romanos 12:6–13; 1 Coríntios 12–14; Efésios 4:8–16; 1 Pedro 4:8–11; Hebreus 2:3–4, e em outras passagens.
O que identifica um dom genuíno é o fato de ser acompanhado pelo fruto do Espírito e ser usado para a edificação da igreja. Se essas características não estão presentes naqueles que parecem estar usando esses “dons”, estes estão vivendo em desobediência à Palavra de Deus. A essas pessoas, Cristo dirá: “Nunca vos conheci”.
Se você nasceu de novo, não se deixe convencer por ninguém de que você não possui dons espirituais. Se não tem certeza de qual é seu dom em particular, pergunte a vários amigos cristãos íntimos. Eles saberão. Então, comece a usar esse dom com mais confiança, a fim de edificar a igreja.
Muitas pessoas são tentadas a se envolver no movimento carismático porque deixam Satanás sugerir que elas “não recebem a devida consideração” e “não são usadas”. Se o dom que você tem realmente é de Deus, ele o manifestará à igreja, e você será usado. Por outro lado, se você pensa que é chamado para ser um pregador, mas seus amigos veem que seu dom é, na verdade, ajudar nas coisas práticas da igreja, não despreze esse testemunho que o Espírito está lhe dando por intermédio deles. Exerça o dom que Deus lhe deu.