A exposição do corpo parece, atualmente, fazer parte de um modo de vida aceitável. Nos anúncios, nas ruas, no escritório, no local de trabalho, na sala de aula—para onde nos voltamos, homens e mulheres mostram o corpo, sem nenhum senso de pudor. Por que escolhemos certos estilos e evitamos outros?
A exposição do corpo parece, atualmente, fazer parte de um modo de vida aceitável. Nos anúncios, nas ruas, no escritório, no local de trabalho, na sala de aula — para onde nos voltamos, homens e mulheres mostram o corpo para qualquer um ver, sem nenhum senso de pudor.
Ante tal indecência descarada, é de espantar que os jovens estejam tendo relações sexuais cada vez mais cedo? Que milhões de pessoas tenham doenças sexualmente transmissíveis incuráveis? Que gravidezes fora do casamento tenham aumentado tremendamente nos últimos 40 anos? E que agressões sexuais sejam um problema constante?
Há quem diga: “Ah, mas isso não pode ser apenas culpa da forma como as pessoas se vestem. A sociedade está cheia de luxúria e perversão”. É verdade. Mas indecência e luxúria são dois lados da mesma moeda.
Será que a indecência se tornou tão banal que nós não consigamos admitir o que ela faz conosco? Quem determina as normas que seguimos?
Por que escolhemos certos estilos e evitamos outros?
Forças sociais poderosas estabelecem as normas de vestuário para a maioria das pessoas.
Aqueles que seguem o padrão de amigos, estilos ou artistas podem pensar: “Eu não saio para seduzir alguém. Se outros assobiam ou fazem gracinhas, isso é problema deles, não meu”. Esse raciocínio pode silenciar a consciência dessas pessoas, mas não as impede de ser uma influência perversora nos outros, e não remove a responsabilidade que têm diante de Deus por violarem o padrão que ele estabeleceu.
Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras (1 Timóteo 2:8–10).
Imagine como este mundo seria diferente se os homens em todos os lugares fossem santos e orassem regularmente, e as mulheres se comportassem de modo discreto e se vestissem sem exposição.
Sob essas condições, quais seriam as estatísticas das relações sexuais antes do casamento, dos nascimentos fora do matrimônio, das doenças sexualmente transmissíveis e dos estupros? ZERO!
O que os versículos acima nos dizem sobre os padrões de Deus para aparência e conduta?
Imagine por um momento o que seria caminhar pela rua e ver unicamente pessoas santas no coração que seguissem os padrões de Deus quanto à aparência: sem indecência, sem enfeites, asseadas, vestidas com pudor, rosto que não refletisse culpa ou escondesse desejos sensuais.
Nós poderíamos aperfeiçoar essa cena com “ouro, ou pérolas ou vestidos preciosos”?
Quem lhe diz o que vestir e como aparentar? Alguma vez você já pensou seriamente sobre isso? As pressões sociais ditam o padrão para as roupas que você usa? A Palavra de Deus diz:
Não sede conformados [literalmente, moldados] com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Romanos 12:2).
Nosso mundo precisa ver pessoas cuja vida mostra que a obediência à vontade de Deus é BOA. Você, por uma vida santificada, pode testificar o quanto é bom viver de acordo com a vontade de Deus.
Infelizmente, violações aos padrões divinos de decência não estão apenas nas ruas, mas estão também em inúmeras igrejas. Muitos cristãos professos não seguem as diretrizes de Deus para a aparência. Indecência e ornamentação são a norma de muitos cristãos professos.
Pessoas não podem ser o padrão para você.
Você seguirá a Deus nesse assunto?
Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1 João 2:15–17).
~John Coblentz